quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Viver no campo

Somos todos diferentes,nos nossos gostos e opiniões e isso faz com que não seja tudo cinzento ou cor de rosa à nossa volta.Todos temos uns óculos diferentes para ver cada situação à nossa maneira.Isto vem a propósito, de muitas pessoas gostarem de viver no campo e verem vantagens nisso e outras pessoas só se sentirem bem na cidade.
Nasci no campo e no campo tenho vivido sempre.Confesso, que quando era muito jovem gostaria de ter ído viver para uma grande cidade, mas, a minha vida não se propocionou nesse sentido.Hoje já não me vejo a viver sem ser no campo.Sou, ao contrário de muitas pessoas, que vivem em Lisboa e têm casa  de férias no Algarve.Eu vivo no Algarve e gostaria de ter casa em Lisboa para fins de semana. Na capital há concertos,teatros,museus e eu gosto da cultura que uma cidade grande contém, e também porque uma parte querida da familia  vive lá.
No campo temos o silencio, a paz, a liberdade,os cheiros, a natureza,temos ainda o comércio local, onde todos se conhecem,há uma maior proximidade entre as pessoas e isso faz com que haja mais solariedade também.Depois é diferente uma casa no campo e um apartamento na cidade.A casa tem a parte exterior, o quintal onde se cultiva umas couves e ervas aromaticas, ou a capoeira para ter ovos frescos,depois temos o espaço para as flores e arbustos, assim como espaço para os netos brincarem  no exterior, seja a andar de bicicleta,de trotinete ou jogar á bola.Por tudo isto gosto de viver no campo.

Comida de Invermo

Nunca se falou tanto em gastronomia como nos tempos actuais.São programas televisivos específicos, assim como a presença de chefes nalguns programas diários da nossa televisão.Hà livros e revistas,blogues,cursos e workshops.Sou a favor de novas técnicas,de novos produtos, de se misturar novos sabores.Gosto ainda mais da nossa cozinha tradicional.Agora no inverno e com estes dias frios e cinzentos gosto de cozinhar pratos que nos aconchegam,como o jantar de feijão com arroz que é uma receita tradicional  algarvia e faço-a da seguinte maneira;
Demolho no dia anterior 300g de feijão catarino e ponho sal em150g de entrecosto.No dia seguinte coloco 1 cebola picada e 1  dente de alho picado no fundo da panela de pressão ponho azeite e levo ao lume, junto depois o entrecosto mais 100g de toucinho entremeado e metade de um chouriço de carne assim como metade de um chouriço de sangue, tiro a pele e as graínhas a um tomate e junto à carne,mais 1 folha de louro,pimenta moida na altura e uma pitada de cominhos, junto o feijão e 1 litro e meio de àgua, tapo a panela e deixo levantar a pressão, coze uns 20 minutes, tiro a pressão,rectifico o sal, acrescento mais àgua(quente) pois pretendo um feijão com arroz malandrinho e junto uma chávena de arroz, coze mais 10 minutos,corto as carnes e junto um ramo de coentros picados e sirvo como prato único.Com fatias de pão caseiro e azeitonas temperadas.Comida de inverno num Algarve agora frio e com pouco sol.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

2013

Depois da euforia da passagem do ano que se festejou com fogo de artifício, com champanhe e alegria, é tempo de fazer projetos para o novo ano.Não podemos viver sempre na sombra desta crise.É preciso ter sonhos, ter fé e esperança.
                                  
                                                  Cântigo de Esperança
             

                                      Não peça eu nunca
                                       para me ver livre de perigos
                                       mas coragem para afrontá-los

                                      Não queira eu
                                      que se apaguem as minhas dores
                                      mas que saiba dominá-las
                                      no meu coração

                                      Não procure eu amigos
                                       no campo da batalha da vida
                                       mas ter força dentro de mim

                                       Não desejo eu ansiosamente
                                         ser salvo
                                       mas ter esperança
                                       para conquistar pacientemente
                                       a minha liberdade

                                      Não seja eu tão cobarde senhor
                                      que desejo a tua misericódia
                                       no meu triunfo
                                       mas apertar a tua mão
                                       no meu fracasso.

                                                                                   Rabindranath Tagone

                   FELIZ ANO NOVO






          

                       

                      
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